Stylidium debile

Descrição

A Stylidium debile é uma planta carnívora nativa da Austrália. Ela possui uma característica única chamada de “gatilho floral”, onde a estrutura da flor é sensível ao toque de insetos. Quando um inseto pousa na flor, um mecanismo interno é acionado e a flor se fecha rapidamente, aprisionando o inseto. A planta então libera enzimas digestivas para decompor o inseto e absorver os nutrientes.

Além disso, a Stylidium debile também possui glândulas pegajosas em suas folhas que auxiliam na captura de presas menores, como moscas e formigas. Essas características adaptativas permitem que a planta se desenvolva em solos pobres, complementando sua nutrição com os nutrientes provenientes das presas capturadas.

Prazo acima de 7 dias, aconselhável solicitar o menor disponível para não gerar danos à planta.

Planta enviada conforme fotos. Enviamos plantada.

Lembrando que nossos envios são realizados nas Segundas (Correios e Jadlog). A data de entrega informada não contempla situações adversas, como bloqueio de rodovias, questões climáticas que prejudiquem o transporte e feriados. As entregas são realizadas em dias úteis. Não embalamos pedidos realizados no mesmo dia de envio!

Termos e Condições da Loja antes de finalizar pedido.
Dúvidas: vendas@plantascarnivorasbrasil.com.br ou Whats:(047)3465-6809

Código de rastreio enviado para o Whats ou e-mail cadastrados pelo cliente.

As Utricularias são plantas mais estranhas e provavelmente as mais desenvolvidas do mundo.

Nada sobre elas é familiar ou as torna semelhantes a outras plantas com flores, exceto suas flores e capacidade de fotossíntese.

Eles geralmente têm aparência de orquídea e oferecem um arco-íris de cores: branco, rosa, roxo, violeta, amarelo e vermelho – e muitas vezes em combinações multicoloridas.

Normalmente, crescem em áreas ensolaradas e úmidas. Cerca de 25% são aquáticas, flutuando livremente em lagoas tranquilas. O restante encontram suas casas em areia, lama ou musgos permanentemente ou sazonalmente úmidos ou alagados, geralmente em pântanos ou ao longo das margens de um lago. Várias são epífitas, crescendo em árvores cobertas de musgo.

De acordo com a descrição mais geral, as Utricularias formam caules rastejantes ou flutuantes que geralmente são finos e parecidos com cabelos. Eles são completamente sem raízes. A maior parte da planta está sob o solo ou na água. A maioria das espécies produz apêndices semelhantes a folhas, chamados de “estolons fotossintéticos“, que se projetam ao longo da superfície do solo. Estas podem ter 1/4 de polegada (6 mm) de comprimento ou muito maiores – até 5 polegadas (12,5 cm) e assemelham-se a folhas verdadeiras. As variedades aquáticas geralmente têm folhas finas e ramificadas não muito diferentes de seus caules.

Quando as flores aparecem, elas crescem a partir dos caules, projetando-se acima do solo ou da superfície da água.
Mas é a armadilha em forma de bexiga que faz da Utricularia uma maravilha da natureza. Espalhados ao longo de grande parte dos caules e folhas subterrâneos ou aquáticos da planta estão centenas a milhares de pequenas armadilhas semelhantes a bexigas. As armadilhas são geralmente do tamanho de uma cabeça de alfinete ou podem ser menores que o ponto final desta frase. Em algumas espécies eles são mais substanciais, talvez 1/8 ou 1/4 de polegada (3-6mm) de diâmetro.
As bexigas são geralmente em forma de rim, pêra ou tubular. Eles estão ligados à planta por um pequeno caule. As armadilhas são ocas e transparentes, com paredes de apenas duas células de espessura. Em uma extremidade da armadilha há uma pequena porta, que só pode abrir para dentro. Quando ajustado, as paredes da bexiga são côncavas, com um forte vácuo em seu interior. Do lado de fora do alçapão da bexiga há vários pêlos longos e filamentosos que geralmente formam um funil para guiar a presa em direção à porta. Existem glândulas ao redor da entrada fechada que podem secretar uma isca. As presas típicas são organismos microscópicos, como paramécio e ciclope, e presas maiores, como rotíferos, pulgas de água, vermes e larvas de mosquito. As maiores presas incluem alevinos e girinos recém-nascidos.
Um mero toque de um desses pêlos e a porta se abre, presa e qualquer água ao redor são sugadas para dentro pelo vácuo da armadilha. A porta se fecha. A presa fica subitamente presa dentro de sua transparente prisão vegetal. A água é bombeada para fora da armadilha pela porta em poucos minutos. Tão rapidamente, a armadilha é reiniciada e pronta para sua próxima refeição. Uma bexiga pode capturar mais de uma dúzia de presas. Dentro da bexiga, as glândulas secretam sucos digestivos que cobrem a presa. Em poucas horas, a vítima se dissolve. Essas glândulas então absorvem essa sopa de nutrientes.

Criaturas maiores apanhadas pelas armadilhas sofrem uma morte particularmente horrível. Girinos e larvas de mosquito são frequentemente capturados por suas caudas. Eles lutam impotentes para se libertar enquanto são lentamente digeridos vivos. À medida que a armadilha se reinicia, a agonia da presa irá acionar a armadilha de novo… e de novo… e de novo, até que apenas a cabeça da presa se projete da armadilha, grande demais para ser sugada.

*Referência Bibliográfica: The Savage Garden

Informação adicional